Insônia, dor, peso, inchaço, câimbra, asia, trabalho, contrações antes da hora.
Olá pessoas lindas do meu coração! Tudo bem com vocês?
Eu voltei para contar oque aconteceu comigo no último trimestre de gestação. Foi tanta coisa que eu nem sei por onde começar, mas vamos lá.
No sétimo mês os enjôos já não existiam mais, porém começou a azia, a bendita me incomodava um pouco durante o dia, mas a noite ela era muito, muito forte a ponto de não conseguir dormir, tinha que colocar o travesseiro bem alto (leia também: Azia na gravidez? Saiba como aliviar os sintomas) sem contar a dor e o cansaço nas pernas. Por algumas vezes senti câimbras (leia também: Como tratar as câimbras na gravidez) com tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, dormir quatro horas por noite era um privilégio. Quando tinha que levantar para ir trabalhar, estava exausta, mega cansada. Tudo isso pra mim era muito novo porque na minha primeira gestação não senti nada disso falei AQUI. Mas isso não era tudo, ainda tinha o inchaço que me deixava super pesada nunca tinha chegado a 60 quilos na minha vida, finalizei a gestação com 70 kilos, aff pra quem começou a gravidez com 52kg, 70 kilos era muito porque a maior parte desse peso estava concentrada na barriga. Na minha primeira gestação iniciei com 48 kg e cheguei a 64 kilos. Ganhar peso pra mim na gestação não era nenhum problema pois, de acordo com a nutricionista eu precisava ganhar dois kilos a cada mês por eu ser baixo peso.
Consegui trabalhar direito até o sétimo mês. Pedalava todos os dias, levava e buscava minha filha na escola, lógico que ela ia na bicicleta dela, mal dava para eu me aguentar, hahahaha. Ah! Eu esqueci de contar que tive que ser acompanhada por um obstetra específico em parto de alto risco, desde o quarto mês devido a infecção urinária muito forte. Usei antibióticos fortes para combater, fiquei uns dois meses ainda com a infecção, mas mesmo após ter sido curada, continuei sendo acompanhada pelo obstetra. Minha sorte, porque ao final do sétimo mês, início do oitavo (no dia 06 de Janeiro) meu bebê deu sinal de que iria nascer.
Na minha consulta do mês o médico após examinar alguns exames decidiu que eu teria que tomar duas injeções de Celestone Soluspan durante dois dias (medicação que ajuda amadurecer o pulmão do bebê). Essa medicação é indicada em caso de suspeita de parto prematuro. Tomei as duas primeiras injeções num dia e no início da madrugada, comecei a sentir contrações, dores fortes que não levavam mais que 30 segundos e que vinham de 20 em 20 minutos, porém elas começaram a vir em espaço menor de 15 em 15 minutos e depois de 10 em 10, parei na emergência do hospital e lá o médico de plantão fez toque e verificou que meu colo do útero estava fechado, não restando nada a fazer, somente me dar uma medicação para aliviar a dor e voltar pra casa. Então fui pra casa com dor e na madrugada a contrações voltaram a contecer, então pela manhã fui para uma cidade próxima em outro hospital, fui examinada, toque, exames de sangue e urina, ultrasson e após resultado, o bebê já estava na posição para nascer, a médica que me atendeu então resolveu passar a seguinte medicação Utrogestan (medicação que ajuda a segurar o bebê) e me deu 15 dias de atestado para fazer repouso absoluto. No dia 22 de Janeiro voltei a trabalhar, porém com ordens médicas trabalhava um dia sim e outro não até completar as 36 semanas para entrar de licença médica.
Então antes de entrar de licença fiz a minha última ultrasson gestacional, e essa fiz com doppler. A análise foi a seguinte, alça de cordão no pescoço, circular de cordão. Fiquei desesperada, mas fui orientada que não tinha nenhum problema, que muitas mulheres conseguiam fazer parto normal mesmo tendo o cordão umbilical do bebê enrolado no pescoço. Não me contive e esperei minha consulta com o médico que aconteceu no dia 03 de Fevereiro e perguntei o que ele achava sobre isso? Ele me explicou novamente a mesma coisa porém marcou minha cesária para 14/02/2015.
Continua no próximo post.
