Diário de uma gravidez: De tentante a gestante #1 Minha primeira gestação.

19 de março de 2015


Olá meninas! Tudo bem com vocês?  Comigo está tudo ótimo.
Resolvi começar a postar sobre minha gestação, coisa que já era para ter feito há um bom tempo né?
E como o blog passou a ser meu diário virtual, quero compartilhar com vocês a minha emocionante experiência de ser mãe.
 E para começar, não poderia esquecer de falar da minha primeira gestação. visto que hoje tenho um segundo filho. Como na época não tinha um blog, resolvi resumir bastante para depois comparar uma gravidez com a outra e fazer posts das minhas duvidas, medos tudo que aprendi e que ainda estou aprendendo.

Então vamos lá:

Quando decidi ser mãe, exatamente no final do ano de 2002, isso mesmo,  não sabia que passaria por uma dificuldade: a Síndrome dos Ovários Policístico. Sempre soube que a minha mestruação não era nada regular e que ficava meses sem mestruar, mas como não tinha acesso a tanta informação como hoje, isso passou despercebido, porém após várias tentativas de engravidar e dois abortos expontâneos, decidi procurar a ajuda de um profissional. Marquei a consulta e lá estava eu, toda insegura e com medo do que seria falado, porém o primeiro procedimento a ser tomado por aquela médica, foi fazer um preventivo ( exame Papanicolau) e em passar exames, hormonal, urina e uma transvaginal para ver como estava meu útero.

Fiz todos os exames recomendados e assim que peguei os resultados, marquei uma nova consulta para mostrá-los, tamanha foi a minha surpresa quando a médica disse para mim que eu tinha ovários policísticos e que isso deveria ser a causa para minha infertilidade, fiquei abalada mas não desisti. A doutora me passou um anticoncepcional cujo nome era FEMIANE e me pediu para tomar uns seis meses e depois parar para dar uma limpeza no útero.

Isso tudo aconteceu até o meado de 2003, lembro me com muita nitidez que iniciei o anticoncepcional em Junho de 2003 e parei em dezembro, pois estava fazendo conforme a ginecologista havia me orientado e iríamos iniciar um novo tratamento com indutores de ovulação.

Voltei a consulta em Janeiro de 2004 para então iniciar o tratamento, porém a ginecologista me perguntou se eu havia mestruado sem tomar o anticoncepcional, respondi que sim e que a data foi no dia 03/01/2004, então ela me passou novos exames e uma outra transvaginal para fazer assim que todos os outros exame estivessem prontos, e lá fui eu marcar (pelo SUS), demorou um tempinho para ser marcado e então no dia 03/02/2004 mestruei novamente, oque pra mim foi uma grande novidade.

Quase ia me esquecendo de mencionar que após as relações que tinha, fazia a posição ( quadradinho de oito) rsrs.

E que também tomei Água Inglesa, muito usada, indicada pelos mais velhos após o parto para limpar o útero.




Marcado e feito os exames, a transvaginal foi marcada para dia 26/03/04. Chegada a data para então faze-la, me desesperei, fiquei com medo de ter algum problema mas grave e nunca poder ser mãe e então resolvi dobrar meus joelhos e orar, pois sabia que o único que podia me ajudar era Deus. Orei com tanto fervor, chorei, me derramei aos pés do Senhor (detalhe: eu não era evangélica nessa época) peguei a bíblia, abri aleatóriamente e a resposta de Deus veio na hora. No livro de Ageu 2: 19 estava escrito: "Há ainda semente no celeiro?Nem a videira, nem a figueira, nem a romeira, nem a oliveira tem dado os seus frutos, mas desde este dia vos abençoarei."

Não ia escrever sobre isso, mas não tem como não contar oque Deus fez na minha vida, pode parecer coincidência, mas lá estava escrito, Deus me abençoaria, como se ele me perguntasse naquela hora: Ainda tem fé? Eu te abençoarei.

Então fui fazer a transvaginal e para minha surpresa, nem tão surpresa assim, lá estava um embriãozinho no meu útero, com o coraçãozinho batendo forte, cada batidinha que eu escutava, rolava uma lágrima no meu rosto. O meu milagre então havia chegado.

Meu esposo estava trabalhando, trabalhava numa cidade vizinha e só vinha para casa aos finais de semana, mas eu não queria contar pelo telefone, então pedi para que ele viesse para casa pois no meu exame havia dado uma alteração e eu precisava da sua presença, queria que ele estivesse comigo. Ele fez um ar de preocupado pelo telefone e insistiu para que eu contasse, mas eu não podia então lhe falei que era mais grave do que eu pensava. No final do seu expediente de trabalho ele veio para casa e lá estava eu com o resultado da ultra em minhas mãos. Dei para ele ler e ele assustado, leu mas estava tão preocupado que me disse para eu reler porque ele estava nervoso e não estava entendendo nada, rsrsrs. Eu então disse a ele que havia a presença de um embrião no meu útero, e ele se desesperou, pode? Eu disse para ficar calmo, porque eu estava grávida, aí é que ele foi entender, rsrsr. Disse que estava tão nervoso que as palavras estavam embaralhadas e que não estava entendendo o que eu estava falando. Ele chorou bastante agarrado com aquele exame.

Então se iniciou na minha vida uma nova fase, a de ser mãe. Eu estava amando cada novidade, cada dia que minha barriga crescia, cada mexidinha do meu bebê, cada ultrasson feita.

Para minha surpresa, não deu para ver o sexo em nenhuma ultra. Muitas pessoas me diziam que pelo tamanho e formato da barriga eu teria um menino, mas algo me dizia que dentro de mim estava uma menina e que Deus realizaria o meu sonho por completo. E por incrível que pareça, meu esposo já havia escolhido o nome, eu achei que fosse de um menino, mas ele me veio com o nome Antonya, no primeiro momento não gostei, mas depois fui me acostumando.

Continua no próximo post...

 Créditos: Imagens do Google


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Água inglesa – Para que serve?

A água inglesa é um fitoterápico produzido a partir de várias ervas amargas com propriedades medicinais, como a quina amarela, calumba, carqueja, losna e camomila. De sabor não muito agradável, este produto é produzido em laboratório e pode ser encontrado à venda em farmácias convencionais,farmácias de manipulação e algumas lojas de produtos naturais.

Para que serve a água inglesa?

A água inglesa é indicada como medicação aperiente e tônica e, por isso, é utilizada em casos de má digestão  ou falta de apetite. Além disso, este produto também é indicado para desintoxicar o organismo de hormônios sintéticos tais como os anticoncepcionais e indutores de ovulação. Também pode ser usado em casos de abortos, endometriose e infecções uterinas.
Até pouco tempo atrás, a água inglesa era indicada por médico após o parto, pois o medicamento auxilia no processo de cicatrização interna e na amamentação. Ainda há algumas pessoas que acreditam que a água inglesa é boa para a produção de leite materno.
As propriedades e os benefícios proporcionados pela água inglesa são devidos especialmente aos princípios amargos de cada um de seus constituintes. A quina amarela contém a quinina,substância que estimula a secreção salivar e dos sucos gástricos, o que faz com que seja indicada como estimulante do apetite e para queixas dispépticas; os princípios amargos e os óleos voláteis presentes na losna justificam a sua utilização contra a perda do apetite e dispepsia; a camomila tem ação espasmolítica devido às flavonas, principalmente à apigenina, assim como o alfa-bisabolol. Já a carqueja amarga e a calumba, também presentes na formulação da água inglesa, atuam como estimulante do apetite.

Como utilizar a água inglesa?

A água inglesa deve ser utilizada via oral, com a ingestão de 30ml do líquido antes das refeições.

Contraindicações da água inglesa

A água inglesa é contraindicada para pessoas com hiperacidez estomacal, epilepsia, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do intestino irritável, enfermidade de Crohn, colite ulcerosa, Mal de Parkinson, hepatopatias ou dispepsias hiposecretoras.
Este líquido também não deve ser utilizado durante a gravidez e por pacientes com hipersensibilidade aos componentes do medicamento. Além disso, a água inglesa não deve ser ingerida com nenhum outro medicamento para fertilidade ou durante a reposição hormonal.

Efeitos colaterais e advertências

A água inglesa é bem tolerada nas doses terapêuticas recomendadas, porém em doses elevadas pode causar dor de cabeça, distúrbios da visão, zumbido no ouvido, náuseas, vômitos, gastroenterites e espasmos. Lembre-se de consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento.
Saúde

Síndrome dos Ovários Policístico: O que é, causas e sintomas, prevenção e tratamento.


OVÁRIOS POLICÍSTICOS - O QUE É, CAUSAS E SINTOMAS, PREVENÇÃO E TRATAMENTOS

A SOP, abreviação usada para a Síndrome dos Ovários Policístico, é um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação em virtude de desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos. O aparecimento de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal. A disfunção pode levar à secreção de hormônios masculinos (androgênios) em excesso. A portadora da síndrome ovula com menor freqüência e tem ciclos, em geral, irregulares. Calcula-se que a SOP afeta 20% das mulheres durante a fase de vida reprodutiva.

ORIGEM DA SOP

Os fatores que levam ao desenvolvimento da SOP não são totalmente conhecidos, mas ela tem origem genética, em parte, pois irmãs ou filhas de uma mulher portadora do distúrbio tem 50% de chance de desenvolvê-la. Tudo indica que sua origem está associada com a produção da insulina em excesso pelo organismo. O aumento da quantidade dessa substância no sangue (a hiperinsulinemia) provocaria o desequilíbrio hormonal.

PRINCIPAIS SINTOMAS E SINAIS

Ciclos irregulares, menor freqüência de ovulação e dificuldade para engravidar podem ser características comuns da síndrome dos ovários policísticos. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Quando há excesso de hormônios masculinos, os sinais observados são:
  • Crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço;
  • Aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas e cravos;
  • Queda de cabelos;
  • Aumento do peso;
  • Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço

DIAGNÓSTICO

Depende de avaliação completa, que exclua variáveis como problemas com a tireóide ou a glândula supra-renal. O exame de ultrassom, isolado, não é suficiente para fornecer o diagnóstico acertado da Síndrome. Para investigar as causas da irregularidade menstrual ou das manifestações androgênicas, os médicos costumam pedir os seguintes exames:
  • Dosagem dos hormônios FSH, LH, Estradiol, TSH, S-DHE, Testosterona total, 17-OH progesterona (entre o 2º e 3º dias do ciclo menstrual)
  • Curva de insulina associada à curva de glicemia.
  • Ultrassom pélvico.

TRATAMENTOS

É uma síndrome que pode ser controlada por medicamentos. Estes variam de acordo com o quadro de sintomas da paciente e suas complicações. A utilização de anticoncepcionais hormonais como pílulas, anéis vaginais, implantes protegem os ovários contra a formação dos microcistos e diminuem os níveis de hormônios masculinos e de insulina. Mulheres que planejam engravidar também devem utilizar anticoncepcionais hormonais, em um primeiro momento do tratamento, para regularizar a menstruação.
A suspensão do anticoncepcional depois da regularização dos ciclos menstruais aumenta a chance de ovulação e gravidez. Outra forma de intervenção para aumentar as chances de gravidez são os produtos indutores da ovulação. Quando a portadora da SOP apresenta altos níveis de insulina os médicos usam medicamentos específicos para reduzir a produção dessa substância. Na presença de gravidez, tais medicamentos podem ser usados até a 36ª semana de gestação.
Ciclos irregulares, menor freqüência de ovulação e dificuldade para engravidar podem ser características comuns da síndrome dos ovários policísticos. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Quando há excesso de hormônios masculinos, os sinais observados são:
  •  Crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço;
  •  Aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas e cravos;
  •  Queda de cabelos;
  •  Aumento do peso;
  •  Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço

OUTROS CUIDADOS

Para manter os sintomas sob controle os médicos costumam orientar suas pacientes sobre a manutenção de dietas mais leves, especialmente quando elas apresentam obesidade, acompanhada da prática de exercício físico, que beneficia todas as portadoras da SOP. E, dependendo do caso, tratamentos cosméticos com dermatologista.

*SOGESP