O que fazer quando a bolsa d'água se rompe?

28 de março de 2015

O que fazer quando a bolsa estourar?

Quando a bolsa do líquido amniótico estourar, o que se deve fazer é não entrar em pânico, limpar-se, colocar um absorvente noturno, ligar para o médico e ir para a maternidade, pois tudo indica que o bebê vai nascer.
O absorvente vai ajudar os médicos a perceber a coloração e a quantidade de líquido amniótico perdida, avaliando se há algum risco para a mulher ou para o bebê. 
É recomendado ir para o hospital sempre que houver suspeita de ruptura da bolsa, pois qualquer laceração, por menor que seja, pode facilitar a entrada de microrganismos, afetando o bebê.
Deve-se buscar ajuda médica urgente quando a bolsa rompe antes das 37 semanas de gestação. No entanto, se a mulher deseja um parto normal e já passou das 38 semanas, pode-se esperar algum tempinho para ir para a maternidade, especialmente quando se deseja um parto normal.

Sinais de rompimento da bolsa

Os sinais de rompimento da bolsa de líquido amniótico são:
  • Saída de um líquido transparente ou amarelo clarinho, sem cheiro, que não se consegue controlar, em grande ou em pequena quantidade.
Normalmente, alguns dias antes do rompimento da bolsa a mulher percebe a saída do tampão mucoso, que é uma espécie de corrimento amarelo, espesso, parecido com catarro, que fechava o colo do útero, protegendo o bebê. Em algumas mulheres este tampão pode estar misturado com sangue e ficar raiado de sangue ou marrom, como se fosse o final da menstruação.

A bolsa rompeu mas não tenho contrações

Quando a bolsa rompe é esperado que as contrações uterinas que marcam o início do trabalho de parto surjam em pouco tempo. No entanto, as contrações podem demorar até 48 horas para aparecer, todavia, é aconselhado ir para a maternidade após 6 horas do rompimento da bolsa porque este rompimento permite a entrada de microrganismos no útero aumentando o risco de infecções.
No hospital o médico poderá esperar algumas horas para verificar se as contrações se iniciam espontaneamente, oferecendo antibióticos para diminuir o risco de infecção, ou poderá induzir o parto normal com o uso de hormônios sintéticos ou dar início à cesárea, dependendo de cada caso.

Sinais de alerta

Se a bolsa estourou e a mulher ainda não foi para a maternidade é importante ficar atenta aos seguintes sinais de alerta: diminuição dos movimento do bebê, mudança na cor do líquido aminótico e febre, mesmo que baixa. Estas situações podem indicar complicações que necessitam de uma avaliação médica.

Quando ir para a maternidade

Deve-se ir para a maternidade:
  • Imediatamente, se a bolsa romper antes das 37 semanas de gestação;
  • Até 6 horas após o rompimento da bolsa (quando se deseja o parto normal);
  • Imediatamente se a bolsa romper antes da data da cesariana marcada pelo médico.

Especialista Esclarece 10 Principais Dúvidas sobre Ultrasson na Gravidez



Especialista esclarece 10 principais dúvidas sobre o ultrassom

Exame é fundamental para acompanhar a saúde das mamães e dos bebês


O ultrassom é um dos exames mais solicitados durante o pré-natal para acompanhar as condições de saúde da mãe e do bebê, contribuindo para um diagnóstico de alta qualidade e precisão. Apesar de ser aparentemente simples, o exame ainda gera muitas dúvidas entre as futuras mamães, segundo o médico especialista em medicina fetal e ultrassonografia Victor Bunduki, do CDB Premium, em São Paulo. Ele listou os principais questionamentos que preocupam as gestantes, explicando e esclarecendo cada um deles. Confira:

1. O ultrassom é um exame seguro?
“Sim, é um exame isento de contraindicações tanto para a mãe quanto para o feto. No caso do ultrassom com dopplerfluxometria colorida, que analisa o fluxo sanguíneo em diferentes vasos do corpo humano, recomendamos que seja realizado somente após a 9ª semana de gestação, para maior segurança”.
2. É verdade que o feto ouve o som emitido pelo equipamento?
“Não. No ultrassom, lidamos com mais de três milhões de hertz, enquanto o ouvido humano escuta até dois mil hertz. Portanto, essa questão está totalmente descartada”.
3. A partir de quando é possível saber o sexo do bebê?
“Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança. Quando o bebê está sentado sobre as perninhas ou quando está de pernas cruzadas, é mais difícil a visualização de sua genitália, obrigando os pais a terem um pouco mais de paciência e aguardarem essa informação”.
4. Existe um ‘número ideal’ de ultrassonografias recomendado às gestantes?
“Quatro exames são o mínimo necessário durante uma gestação normal. O primeiro é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo, também chamado de morfologia do primeiro trimestre, mede a ‘translucência nucal’. O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a morfologia fetal. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta, além de revisar a morfologia. Isso tudo pode ser realizado também no segundo trimestre, mas existem patologias típicas do terceiro trimestre que podem levar a alterações de líquido e da placenta. Daí a importância de realizar um ultrassom nessa fase da gravidez. Vale ressaltar que quem determina os pedidos de exame é o obstetra da paciente, de acordo com as características da gestação”.
5. O que é a “translucência nucal”?
“É um exame em que medimos a região da nuca do bebê para rastreamento de alterações genéticas (cromossomopatias), como a Síndrome de Down, por exemplo. Em bebês que têm alterações cromossômicas, a medida da nuca pode estar aumentada. Esse exame não tem finalidade diagnóstica, mas sim de selecionar as pacientes que teriam indicação de estudo do cariótipo (colhido por punção de vilosidade coriônica ou do líquido amniótico)”.
6. Que doenças podem ser identificadas durante o ultrassom gestacional?
“Inúmeros tipos de malformações estruturais. Entre os mais recorrentes estão a hidrocefalia, que é o acúmulo de fluido cérebro-espinhal nas cavidades ventriculares do cérebro, e outros distúrbios do sistema nervoso central, além de alguns tipos de malformações cardíacas”.
7. Em que casos o obstetra costuma solicitar exames mais sofisticados de ultrassom, como Doppler, 3D e 4D?
“O ultrassom com doppler é indicado para avaliar a circulação da mãe para o bebê e para checar o fluxo nos vasos internos do bebê. É importante nos casos de diabetes, hipertensão e retardo de crescimento fetal, por exemplo. Já o ultrassom 3D nos permite enxergar as estruturas fetais em três dimensões, melhorando muito a visão da anatomia de superfície, principalmente do rostinho do bebê. Também é muito útil como complemento do ultrassom convencional em caso de diagnóstico de malformações. No 4D, além das imagens bastante reais, também é possível acompanhar os movimentos do bebê.”
8. A partir de quando é possível ter uma imagem do bebê?
“Como as semanas de gestação são contadas a partir da data da última menstruação, é possível enxergar o embrião a partir da quinta semana, pelo ultrassom transvaginal, ou a partir da sexta semana via suprapúbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos”.
9. O ultrassom pode identificar a necessidade de intervenções na hora do nascimento do bebê?
“Sim, especialmente em casos de cardiopatias e doenças do tórax. Há intervenções que podem ocorrer inclusive no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica, entre outros. Fetos portadores de malformações cardíacas graves devem nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, com cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos prontos para o atendimento, pois sua sobrevida depende disso”.
10. Mesmo que todos os exames solicitados estejam aparentemente normais, é possível que uma criança nasça com alguma malformação?
“Sim, já que a sensibilidade ou taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de malformações estruturais. Além disso, há malformações muito discretas, de difícil identificação. Por isso, em alguns casos há indicação de um acompanhamento rigoroso, com a realização de exames complementares”.

A importância do Pré-Natal.



Por que o pré-natal é essencial?

O desenvolvimento do bebê depende do comportamento da mãe durante a gravidez

A importância do pré-natal baseia-se na premissa que tudo o que a futura mamãe faz, ou deixa de fazer, durante os nove meses de gestação, tem um grande impacto na saúde do bebê. É por essa razão que é tão importante seguir à risca as recomendações médicas e fazer todos os exames recomendados pelo obstetra nos meses que antecedem o nascimento do bebê. 

O pré-natal é o acompanhamento médico dedicado à gestante e ao bebê que tem como objetivo a prevenção, a orientação, o esclarecimento e o diagnóstico de qualquer alteração da saúde da gestante e/ou do bebê. É durante o pré-natal que todas as dúvidas do casal serão esclarecidas, o que é muito importante, já que é possível descaracterizar alguns mitos que são muito frequentes neste período. 

Em média, uma gravidez dura quarenta semanas, por essa razão além da qualidade das consultas, a frequência é fundamental. Durante o pré-natal, as consultas são mensais até a 32ª/33ª semana, quinzenais, até a 37ª semana e, semanais, a partir da 40ª semana. Após esse período, a gestante deve ser acompanhada pelo obstetra a cada dois ou três dias. 
Importância do pré-natal
Garantir que a gestante e o nenê mantenham-se saudáveis durante os nove meses é a principal missão do pré-natal, mas o período também possui outros atributos. Além de fazer o acompanhamento do desenvolvimento do bebê e diagnosticar intercorrências clínicas e/ou obstétricas, os nove meses de gestação tem também a função de preparar o casal para o parto, assim como para a amamentação. 

A gestação é um período marcado por transformações físicas e emocionais, por isto, tanto a gestante quanto o seu companheiro têm muitas dúvidas durante este período que antecede o nascimento. Todo casal que espera um bebê deve ter respostas às suas indagações. Quanto mais seguros sobre todo o processo que está por vir, melhor e mais tranquilo será o parto. Todas as vantagens e desvantagens de cada escolha devem ser esclarecidas. 

Hoje, recomendamos que o pré-natal comece antes mesmo da concepção, preferencialmente, três meses antes. Pois, assim, a mulher poderá realizar uma consulta médica completa, bem como todos os exames prévios à gestação. Se houver qualquer alteração, tanto clínica como laboratorial, ela mulher poderá, em tempo hábil, realizar o tratamento mais apropriado. O uso de ácido fólico, três meses antes da concepção, com o objetivo de diminuir a incidência de malformações do sistema nervoso central faz parte desta fase anterior à concepção. 

Além disso, se a mulher que deseja engravidar é obesa, diabética ou hipertensa, é muito importante realizar um tratamento prévio à gestação com a finalidade de alcançar o controle e o equilíbrio antes da concepção.  
Tudo sobre o pré-natal 
Para o obstetra, a primeira consulta do pré-natal é a mais importante. Afinal, é nessa consulta que se estabelecerá uma relação mútua de confiança entre a grávida e seu médico. Geralmente, a primeira é a consulta mais demorada, pois será questionada toda história clínica da gestante, bem como todos os antecedentes pessoais e familiares, hábitos, vícios, cirurgias prévias e uso de medicamentos. 

Além disso, é nesta primeira consulta que serão solicitados vários exames como hemograma, glicemia de jejum, tipagem sanguínea + fator RH, sorologias para toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, AIDS, hepatite B e C, urocultura + antibiograma, exame de fezes, prevenção do câncer do colo uterino (Papanicolau) e ultrassonografia obstétrica. Muitos destes exames serão repetidos no decorrer do pré-natal, assim como a ultrassonografia, que será realizada conforme a idade gestacional. 
Sinais de problemas 
Durante o pré-natal podemos identificar mulheres com maior risco de complicações durante a gestação e o parto e podemos utilizar os recursos necessários para garantir uma gravidez e um parto saudáveis, diminuindo as chances da ocorrência de problemas para a mãe e o nenê. 

A intercorrência clínica mais frequente durante a gravidez é a anemia. É por essa razão que os obstetras recomendam o uso de sulfato ferroso durante o pré-natal. No parto normal, a grávida perde em média 500 ml de sangue e na cesárea, 800 ml. Imagine se por qualquer motivo a perda for maior? Não podemos nos esquecer de que após o parto é necessário disposição e saúde para os cuidados com o bebê e para a amamentação. 

Outra intercorrência clínica comum durante a gestação é a infecção urinária. É fato que de todas as gestantes, 6% apresentarão bacteriúria assintomática, que é uma infecção urinária que não apresenta sintomas; destas 30% evoluirão com um tipo de infecção urinária mais grave que necessitará de internação hospitalar. 

Mas, se a gestante contar com o acompanhamento pré-natal, tratar esse problema será bem mais fácil e seguro. Outro problema comum e que pode ser tratado durante o pré-natal é a hipertensão arterial, presente em 10% das gestantes, sendo a maior causa de óbito materno, se não tratada previamente. 

Em relação à saúde do bebê, a incidência de nascimento de bebês prematuros no grupo de mães que fazem o pré-natal não chega a 10%, sendo que daquelas que não contam com o acompanhamento apropriado chega a 40%. Quando falamos de bebês prematuros devemos pensar em maior mortalidade neonatal, maior tempo de internação com cuidados intensivos, ou seja, UTI Neonatal, maior chance de sequelas, além do desmame precoce. 

Como Prevenir o Enjoo Matinal e as Náuseas na Gestação.



Olá meninas! Oi gravidinhas!
Se você está visitando essa página aqui, provavelmente está passando pelo período de enjoos, náuseas e vômitos, certo?

Infelizmente para você mamãe de plantão, o enjoo é o sintoma mais frequente das mulheres grávidas. Estudos indicam que cerca de 70% das mulheres sentem enjoos na gestação. Será que você é uma delas?

Os enjoos são mais comuns no primeiro trimestre de gestação, mas em alguns casos, chega a se prolongar e até mesmo se estender por todo o período de gestação.

Talvez você já tenha procurado por várias receitinhas que acabam ou aliviam os sintomas, porém não há algo infalível pois depende de cada organismo.

Não se sabe bem ao certo porque os enjoos acontecem, mas há alguns fatores que apontam para a causa, porém não há nada comprovado.

Um desses fatores é o nível alto do Hormônio Gonadotropina Coriônicas (hcg). Mulheres que estão com o nível hcg elevado são mais propensas a ter enjoos, mas isso não é uma regra, pois gestantes com o mesmo nível da hcg, podem apresentar diferentes reações.

Outro fator é a Progesterona, hormônio que é responsável por manter a gravidez. A Progesterona deixa o estômago preguiçoso, mas devagar para processar os alimentos, isso causa uma lentidão no trato gastrointestinal, portanto o alimento demora mais a chegar ao intestino causando enjoos e vômitos.

Geralmente os enjoos aparecem pela manhã, podendo durar o dia inteiro, ou ser apenas matinal mesmo. Já vi relatos de gestante que levavam o dia todo enjoadas. Acreditem, eu sou exemplo vivo!

Então aqui vão algumas dicas para você evitar o enjoo na gravidez:

Coma de três em três horas.


Comer de três em três horas não é apenas saudável pelo fato de acostumar o organismo a receber alimentos em horários estabelecidos, mas também evita exageros nas principais refeições. Assim quanto menos comida precisamos digerir, mais rápido conseguimos esvaziar o estômago, evitando assim náuseas, gastrite e refluxo. Mas nada de comer alimentos super calóricos. Uma alimentação balanceada não é só recomendada na gestação.

Pratique exercício físicos.



Atividades como caminhada leve, hidroginástica, favorecem a digestão, proporcionam sensação de bem-estar e aliviam estresse emocional.

Evite líquidos durante as refeições.




O estômago da gestante leva mais tempo para digerir os alimentos. Fazer as refeições ingerindo líquidos causa um bolo alimentar dificultando ainda mais a digestão.

Afaste-se de odores fortes.



Gestantes costumam ter seus enjoos desencadeados por odores fortes. Assim que o cheiro responsável for identificado, aconselha-se a ficar longe. Se o enjoo tratrar-se de ser de um alimento específico, recomenda-se ficar longe do mesmo até que esse possa ser consumido sem incomodar.

Beba água com limão.



Algumas gestantes tem dificuldades em tomar água nos primeiros meses devido ao enjoo, por isso alguns nutricionistas recomendam colocar algumas gotinhas de limão ou até mesmo uma rodela na água que for ingerida.

Bom meninas, essas foram algumas dicas que usei para diminuir o enjoo e que me ajudaram muito. Espero que também as ajude. Não esqueçam, para praticar exercícios e mudar a alimentação é necessário o acompanhamento de profissionais específicos, tais como médico (obstetra que acompanha sua gestação), nutricionistas e se necessários outros.

Um grande beijo a todas.


Créditos: imagem Google imagens

Primeiros Sintomas da Gravidez



Como saber que pode estar grávida? Os primeiros sintomas.

A gravidez é um dos períodos críticos de transição, que demanda mudanças no papel social, reajustamentos pessoais e variadas adaptações físicas e emocionais.
A suspeita de gravidez existe quando a mulher apresenta um leque de manifestações clínicas que serão descritas abaixo.
Antes de seguirmos, é importante salientar que os sintomas de gravidez não são os mesmos para todas as mulheres. Na verdade, a mesma mãe pode ter sinais e sintomas completamente diferentes entre duas gravidezes distintas. Os sintomas da gravidez também podem variar em sua intensidade, frequência e duração.
Uma vez fecundado o óvulo por um espermatozoide, o agora embrião percorre as trompas e se implanta na parede do útero após 6 a 12 dias. Esta implantação pode causar um pequeno sangramento uterino, que muitas vezes é confundido com uma menstruação que está para chegar. Cerca de 10% das grávidas apresentam algum sangramento vaginal nas primeiras semanas de gestação, às vezes sendo necessário o uso de um absorvente.
Como esse sangramento costuma ocorrer próximo ao período em que a menstruação é esperada, algumas mulheres o tratam como uma menstruação que veio fraca.
Além de um sangramento leve, a gravidez inicial pode causar algum desconforto na parte inferior do abdômen, às vezes uma sensação de inchaço na barriga, mimetizando os sintomas que surgem dias antes da menstruação.
É comum também uma sensação de peso na parte inferior do ventre. Este incômodo quando associado a um sangramento vaginal dias depois, pode muito bem enganar as grávidas, fazendo-as pensar que menstruaram.
Atenção: tanto as cólicas quanto o sangramento vaginal nas fases inicias da gravidez costumam ser muito menos intensos do que aqueles que ocorrem na menstruação de verdade.
É importante ressaltar que a menstruação pode atrasar por vários outros motivos que não uma gravidez, entre eles, estresse, infecções, troca de anticoncepcional, alterações o peso, cansaço… A própria expectativa pela menstruação, quando a mulher não quer de jeito nenhum engravidar, mas se descuidou tendo relações sexuais desprotegidas, pode causar um atraso menstrual.
A ausência de sangramento é um dos principais sintomas e sinais de gravidez, mas que podem vir acompanhados de outros como:
  • alterações nas mamas – no início da gravidez as mamas aumentam de tamanho e consistência, e muitas mulheres tem uma sensação de formigamento, de tensão e de plenitude. As mamas podem ficar tão sensíveis que mesmo um leve toque é dolorido. Os mamilos ficam maiores e mais proeminentes e, junto com as aréolas, ficam mais escuros. As veias superficiais ficam mais evidentes. Se, além desses sintomas, for possível espremer um líquido amarelo– pálido dos mamilos de uma mulher que nunca tenha tido filhos, poder-se-á suspeitar fortemente de gravidez;
  • náuseas e vômitos –  o “enjoo matinal”, como o nome sugere, são as náuseas, às vezes acompanhadas de vômitos, que muitas mulheres grávidas têm ao levantar-se pela manhã. Varia em severidade desde uma crise leve quando a mulher ergue a cabeça pela primeira vez, há recidivas repetidas e severas durante o dia, e mesmo à noite. A náusea matinal que dura apenas algumas horas, usualmente ocorre diariamente cerca de seis semanas e depois desaparece gradualmente. O enjoo matinal pode começar imediatamente depois da concepção, mas, via de regra, começa a partir da sexta semana de gravidez e continua até o terceiro ou quarto mês. Ocorre em cerca de metade das gestações, e é particularmente comum entre mulheres grávidas pela primeira vez;
  • polaciúria – há normalmente um desejo de urinar com frequência nos primeiros três ou quatro meses de gestação após o que a tendência desaparece, retornando porém nos meses finais. A frequência urinária é causada principalmente pela redução da capacidade da bexiga devido à compressão exercida sobre ela pelo útero em crescimento enquanto os dois órgãos permanecem dentro dos limites rígidos da pelve óssea;
  • fadiga – existe uma boa razão para você se sentir extremamente exausta durante o início da gravidez. O corpo está muito mais ocupado do que o usual. Está produzindo hormônios, incluindo progesterona, que naturalmente deprime o sistema nervoso central e causa tonteira. E o volume e fluxo de sangue também aumentam, fazendo com que o coração bombeie sangue de maneira mais forte e mais rápida. O aumento do volume de sangue pode acabar gerando dores de cabeça durante as primeiras semanas da gravidez;
  • desejos por alimentos – às vezes surge uma vontade incontrolável de comer algum alimento motivado por variações bruscas nos níveis hormonais;
  • tonturas e desmaios – podem ser ocasionados por redução da glicemia ou devido à diminuição da pressão sanguínea;
  • outros sinais e sintomas – o aumento da descoloração das áreas pigmentadas da pele e o aparecimento de estrias abdominais são outros sinais presuntivos. O sinal de Chadwick, o aspecto púrpuro ou azul-escuro da mucosa vulvar e vaginal, que resulta do grande aumento da vascularidade, é outro sinal precoce de gravidez.
Os sinais e sintomas descritos acima sugerem a existência de uma gravidez, mas de modo algum servem para confirmar ou descartar uma gestação. Algumas mulheres apresentam apenas um ou dois sintomas iniciais de gravidez, enquanto outras podem apresentar todos os sintomas descritos acima. O diagnóstico definitivo, porém só é obtido com a dosagem do BhCG sanguíneo.

Detectada a gravidez procure um médico para realizar uma avaliação completa e realizar as consultas pré- natais e parabéns futura mamãe!!!
Portanto ao apresentar um ou mais desses sinais e sintomas o importante é fazer um teste de gravidez.